Nossa Família

Olá, comunidade,

Muitos de vocês que leram o livro me perguntam como nossa família está hoje. Embora nossa foto mais recente seja de 2021, ela representa perfeitamente a imensa gratidão que sinto pela jornada que nos trouxe até esta estação em nossas vidas.

Para mim, escrever Deus Não é Brasileiro foi muito mais do que apenas reviver o que aconteceu. Cada capítulo foi um mergulho em águas profundas, um retorno a lugares de medo e incerteza que eu preferiria esquecer. Havia dias em que as palavras travavam, presas na garganta, pesadas demais para serem escritas.

Mas, ao mesmo tempo, para cada momento de dor, havia uma onda de cura. A intensidade da dor ao revisitar a história foi proporcional à imensa gratidão de poder olhá-la do outro lado da margem, em terra firme. Foi a prova de que as feridas, quando expostas à luz da graça de Deus, podem de fato cicatrizar.

Claro, muita coisa muda em 23 anos. O jovem que eu era, cheio de dúvidas e medos, mal poderia sonhar com a paz que sinto hoje ao colocar minha filha para dormir em um lar seguro. Naquela época, nosso foco era apenas sobreviver ao dia seguinte. Creio que nenhum de nós poderia ter imaginado o quão generoso Deus seria em tudo o que fez por nós, transformando nossa maior vergonha em um testemunho de Sua fidelidade.

Esta foto, para mim, é um marco. É um lembrete constante de que os planos de Deus são maiores e que Sua bondade nos alcança mesmo quando andamos por vales escuros. A jornada foi árdua, mas a vista daqui vale cada passo.

E você? Já olhou para trás e se surpreendeu com o caminho que Deus traçou em sua vida? Compartilhe sua experiência nos comentários abaixo.